Manuel Portela (Pontevedra, 31 de janeiro de 1867-Bandol, vinte e nove de abril de 1952) foi um político português de ideologia liberal e centrista. Foi ministro ao longo do reinado de Afonso XIII e chegou a ser presidente do Conselho de Ministros ao longo da Segunda República Espanhola. João Portela Deus e Teresa Valladares Rial, ficou órfão de pai com só 10 anos de idade. Foi acolhido por tua tia Joana Portela Deus, mulher do impressor José Vilas Garcia.

Este casal desfrutava de uma situação económica desahogada, o que lhe permitiu preparar-se no colégio de jesuítas de Camposancos pela Guarda, pra logo após seguir a carreira de Direito pela Universidade de Santiago de Compostela. Formou-Se em 1889 na universidade compostelana. Até 1899, residiu na cidade de Pontevedra, onde trabalhou como redator do Diário de Pontevedra, exerceu de juiz municipal e foi decano do Colégio de Advogados.

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Em 1898, com só 31 anos, conseguiu vaga como registrador da propriedade em Madrid. Se tornaria logo fiscal do Supremo Tribunal federal. A morte de Canalejas o deixou momentaneamente órfão o trabalhoso panorama de competições internas do Partido Liberal. Sua estratégia era se concentrar em teu papel de deputado da Fonsagrada e fortificar a sua ocorrência em Barcelona, cidade que mudou tua moradia.

Assim, em 1913, casou-se com a jovem catalã Clotilde Puig e i mir, que lhe deu o título de conde de Brias e lhe proporcionou uma respeitável riqueza. Na cidade catalã desenvolveria, além do mais, tua vida maçônica mais ativa, com o nome simbólico de Vontade.

Pertenceu às lojas Fénix e Libertação e promoveu a geração da Grande Loja do Nordeste, de que seria um Grande Mestre. Promoção do último gabinete liberal de García Prieto anterior à ditadura de Primo de Rivera. Em 1924 fundou em Vigo um jornal, O Povo Galego, jornal democrático que abriu as portas pra intelectuais republicanos e nacionalistas e fez campanha em prol de uma regeneração da vida política espanhola. No decorrer da República foi a partir de 1931 a 1933, deputado na província de Lugo e, em 1936, foi eleito na província de Pontevedra.

Em 1935, perante o governo centrista de Alejandro Lerroux, foi governador-geral de Catalunha (janeiro-março de 1935) até a tua nomeação como ministro do Governo, no mês de abril, cargo em que se manteve até setembro. No final do ano, o presidente da República Alcalá Zamora-lhe confiada a presidência do Governo. O governo centrista que presidiu exerceu suas funções até a tomada de posse em fevereiro de 1936 do governo resultante das eleições gerais, para que organizou o Partido do Centro Democrático.

As eleições foram, propriamente, a principal atividade deste governo. Sua tarefa era, por um lado, adquirir entrar no Parlamento uma minoria de deputados de centro vasto o bastante para atemperar a polarização crescente do regime, como contrapeso aos confrontos de direita e esquerda.