Parece mágica: basta tocar com a ponta do dedo indicador da tela de toque pra enviar e-mails, ouvir música, observar videos ou redigir um texto. Já dizia o escritor de ficção científica Arthur C. Clarke: “Uma tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia”. A existência contemporânea prontamente é inconcebível sem a utilização destes prodígios e assim como é irreal imaginar o futuro sem eles (o imaginamos de lado a lado deles).
Mas, além do manejo das imensas aplicações, como O conceito de caixa negra vem da informática e da engenharia. Há fonte a artefatos ou partes de processos, em cujo detalhe interno não reparamos e só temos em conta o que entra ou o que sai: o input e o output. Em ligação a o que ocorrer lá dentro, pode ser que não saibamos, ou que não poderá nos valor pros nossos fins. Este poderia ser um exemplo visual: alguém que monta um circuito elétrico, e ele coloca capacitores, resistores, etc., que, por esse tema, atuam como caixas-pretas.
Importa o que entra e o que sai, todavia não o que há dentro. O sociólogo da ciência Bruno Latour também leva o conceito de caixa-preta, se bem que de modo mais ampla. “A caixa preta se dá quando uma tecnologia funciona, de imediato é um conhecimento fechado, que foi primeiramente utilizada como uma rocha. Quanto melhor funcionar, quanto mais tempo leva funcionando, mais opaca torna-se, mais desatendemos aos seus componentes”, explica Paloma Garcia Diaz, pesquisadora do departamento de Filosofia da Universidade de Granada e autora de uma tese a respeito Latour. A idéia do francês podes ser aplicada a aparelhos tecnológicos, no entanto também campos do discernimento agora dominados, que bem como são capazes de ser considerados como caixas pretas: idéias, expressões ou conceitos comuns que neste momento não colocamos em questão.
As caixas-pretas, em geral, permitem-nos avançar, negociar, tomar decisões tendo em conta menos fatores: simplificam os processos. O que há dentro do meu celular? Boa fatia da tecnologia que usamos entra dentro do conceito de caixa negra. A maioria dos mortais se mantém alheia ao que se passa nos computadores, programas de software, celulares, tablets, etc, por incrível que saiba utilizar tais engenhos. “Há poucas gerações, muitos motoristas eram capazes de abrir o capô do veículo e fazer uma reparação”, exemplifica Eduard Aibar, professor da Universitat Oberta de Catalunya e diretor do grupo de busca sobre a Open Science and Innovation (OSI).
“Hoje a maior parte não entende nem ao menos trocar uma roda. Mas é que, ademais, os motores são montados de modo tão compacta que há apenas uma maneira de manipulá-los”. “Vivemos numa população profundamente dependente da ciência e da tecnologia em que ninguém entende nada a respeito de esses focos”, alegou uma vez o famoso cientista e escritor Carl Sagan. As caixas-pretas nos permitem desfrutar dos avanços tecnológicos, entretanto, como
- Engenharia (projeto, detecção de falhas, planejamento de geração)
- O esforço que deve fazer uma família pra fazê-lo é muito enorme
- um Histórico 1.Um DirectX 12
- 12 de abril: As milícias prorrusas são feitos com o controle do oblást ucraniana de Donetsk.[70]
- quinze de maio e treze de setembro
- 6 Computadores analógicos avançadas
- Melhorar o funcionamento por meio da escrita de regras
“Evidentemente, não desejamos saber de tudo”, diz Aibar, “contudo seria sério que alguns grupos de usuários entrassem lá e nos dissessem o que há”. Abrir a “caixa preta”, como propõe Latour, permite “uma melhor sabedoria”, diz Paloma Garcia Diaz. “Assim, queremos assimilar melhor as relações que temos com a tecnologia, colocá-la entre perguntas, investigar como novas dúvidas, como as sociais, econômicas e políticas que influenciam a tecnologia que temos, que não é a única possível”.
A apresentação Abrindo as caixas pretas, que organizou a princípios do século, o Instituto inter-Universitário de História da Medicina e da Ciência López Piñero de Valência, ahondaba nas caixas-pretas da História da Ciência. “O smartphone é um exemplo de como um instrumento pode encaminhar-se além, incluindo recentes funções dentro da caixa preta”, diz José Ramón Bertomeu-Sánchez, diretor do Instituto. Se bem que a caixa preta é fundamentado pela confiança que colocamos sobre isto ela”, esses aparelhos podem até fazer funções que não somos conscientes, como ser encontrados e rastreados. São funções que não é sempre que são validadas pelos usuários”.
As caixas-pretas só se reabren quando surge uma polêmica por volta de seu emprego, quando a comunidade científica e a população em conjunto põe em dúvida a sua fiabilidade ou segurança. “A firmeza é uma das chaves das caixas-pretas”, confessa Bertomeu-Sánchez, “assume-se que são ferramentas confiáveis, contudo pode ter outros usos, vieses e resultados incidentes que os usuários não têm em conta.